No Paraná, a estiagem vem sendo uma das piores dos últimos 40 anos. Empresas precisam buscar alternativas para consumo de água consciente em seus processos.

Apesar de o Brasil ser beneficiado com uma grande reserva de água doce, os níveis dos reservatórios que abastecem grandes cidades como Curitiba estão com menos da metade de sua capacidade. O reflexo está nos consumidores finais, que passam a conviver com cortes de água. Mas e qual o papel da indústria neste aspecto?

Afinal, as indústrias são responsáveis por utilizar a grande maioria da água. E o principal desafio está em modificar métodos antigos e defasados, vazamentos e não reaproveitamento da água. Normalmente, na indústria, a água é utilizada para refrigeração de instalações e equipamentos, limpeza e preparação de produtos, arrefecimento, aplicação de tinta e corantes em produtos, entre outros processos.

Mapeamento da Água

O primeiro passo é justamente entender onde a água é utilizada, em quais processos ela é fundamental, realizar manutenção dos equipamentos,  instalação de medidores de pressão e de fluxo de água, por exemplo, podem ajudar a identificar eventuais vazamentos em tubos, juntas e válvulas.

Troca do uso da água por solução a gás

Conhecido popularmente como “gelo seco”, o dióxido de carbono pode ser um substituto da água na limpeza de máquinas e equipamentos industriais. O jateamento com gelo seco, por exemplo, é um processo eficiente e viável para remoção de tintas, óleos, graxas, poeiras, entre outras substâncias.

Reuso das águas

Nem todos os processos industriais precisam de água potável, podendo ser feita até a captação de água de chuva. Isso já vem sendo adotado: setores como o siderúrgico, automobilístico e de máquinas e equipamentos já reutilizam mais de 90% da água que consomem.

Poços artesianos

A captação de águas subterrâneas tem auxiliado no abastecimentos de municípios ao longo deste ano de 2020, para enfrentar a estiagem que vem assolando o estado do Paraná. A Perfugel realiza o estudo do solo, planejamento, perfuração e também a manutenção de poços. Ter um poço gera economia a longo prazo e oferece segurança a empresas e condomínios de que não irá faltar água.

Arquivos do Mês: agosto 2020

Como as empresas podem colaborar com a economia de água em tempos de estiagem 

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No Paraná, a estiagem vem sendo uma das piores dos últimos 40 anos. Empresas precisam buscar alternativas para consumo de água consciente em seus processos. Apesar de o Brasil ser beneficiado com uma grande reserva de água doce, os níveis dos reservatórios que abastecem grandes cidades como Curitiba estão com menos da metade de sua capacidade. O reflexo está nos consumidores finais, que passam a conviver com cortes de água. Mas e qual o papel da indústria neste aspecto? Afinal, as indústrias são responsáveis por utilizar a grande maioria da água. E o principal desafio está em modificar métodos antigos e defasados, vazamentos e não reaproveitamento da água. Normalmente, na indústria, a água é utilizada para refrigeração de instalações e

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Como a falta de água afeta a economia

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A crise hídrica que acontece no Paraná tem chamado a atenção de todos: a falta de chuvas tem deixado reservatórios abaixo da capacidade, chegando a apenas 28%. Já há previsões de que os rodízios de água continuem pelo menos até fevereiro de 2021. Além disso, precisamos torcer para que o fenômeno La Ñina não ocorra, uma vez que ele é caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, o que pode resultar em um verão mais seco. A falta de água é um problema de saúde pública: já se sabe que 3 bilhões de pessoas no mundo sofrem com a escassez de água, o que ajuda na disseminação do coronavírus, por exemplo, além de outras doenças. Além disso, além de

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Prefeitura de Itararé (SP) realiza manutenção em poço artesiano

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Ação é necessária para manter abastecimento de água na zona rural A Prefeitura de Itararé (SP), por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária e Coordenadoria Municipal de Meio Ambiente, está realizando uma manutenção no poço artesiano da fazenda Canaã. De acordo com o secretário da Pasta, Jerônimo de Almeida, a ação é necessária para manter o abastecimento de água a toda comunidade. “O poço teve um queda de produção e não estava atendendo a toda população residente no local. Para suprir essa demanda e normalizar o abastecimento, estamos perfurando mais 100 metros, em um investimento total de R$ 17 mil, em recursos próprios”, detalha. Para o prefeito, Heliton do Valle, a iniciativa é prova do comprometimento da gestão

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